Com o tempo, estou me tornando mais inflexível.
E não, isso não tem nada a ver com rigidez de pensamento.
Tem a ver com clareza.
Clareza sobre quem eu sou.
Sobre o que me move.
Sobre o que já não faz mais sentido carregar.
Me tornei inflexível com os meus valores.
Com o que acredito.
Com o que realmente importa.
Já não negocio minha paz por conveniência.
Já não aceito espaços onde preciso me diminuir pra caber.
Já não coloco energia onde não existe verdade, respeito ou propósito.
É curioso como a maturidade vai afinando os nossos filtros.
Você percebe que ser flexível é ótimo…
Mas só quando estamos falando de métodos.
Porque quando o assunto são princípios, a flexibilidade cobra um preço alto: a desconexão de si mesma.
A autoliderança começa aí:
No momento em que você escolhe ser fiel ao que acredita — mesmo quando é mais fácil ceder.
No instante em que você se escolhe com coragem, mesmo que isso signifique desagradar, desapontar ou sair da sala.
Ser coerente com os próprios valores é um ato de força.
Mas também de amor.
Amor próprio.
No Método XPS, falamos sobre corpo, alma e espírito como pilares de uma liderança que nasce de dentro. E essa inflexibilidade saudável é a costura que une os três:
– O corpo sente quando você diz “sim” querendo dizer “não”.
– A alma se contorce quando você abandona o que acredita só para agradar.
– O espírito se entristece quando você se afasta da sua verdade interior.
Por isso, não é sobre endurecer.
É sobre proteger.
Proteger o que levou anos para ser construído: a sua essência.
📌 Com o tempo, você não perde a doçura.
Você só aprende a não desperdiçá-la com o que não tem raiz.
Seja doce. Mas seja firme.
Seja generosa. Mas seja leal a si.
Seja aberta. Mas seja inflexível com o que te fere.
Porque viver com clareza é viver com leveza.
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